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José Alexandre Vasco, Superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM, diz que a ideia é atuar preventivamente, evitando que as pessoas caiam em golpes, esquemas de pirâmides, ou mesmo tomem decisões financeiras ruins. De acordo com ele, nos canais de reclamações e denúncias, a autarquia percebeu a necessidade de atuar mais fortemente. “As classes A, B e C cresceram, aumentando o universo de pessoas com recursos e dispostas a poupar.”
E Vasco conta que ainda há muitos golpes sendo aplicados, sobretudo fora do eixo Rio-São Paulo-Brasília. “Mais de 50% da população tem recursos para investir e muitas dessas pessoas não sabem que podem levar suas reclamações à CVM”, afirma. Ele desconfia, inclusive, que muitas reclamações financeiras cheguem aos Procons atualmente, sem que a CVM fique sabendo.
Nesta primeira edição, o consumidor que pretende investir nesse mercado encontra orientações sobre por onde começar e a que informações ficar atento. Novas edições serão lançadas periodicamente, cobrindo investimentos específicos. O boletim está disponível no site da CVM e também pode ser encontrado em todos os Procons.
Veja algumas dicas e alertas do boletim:
- Quanto maior a rentabilidade, maior o risco
- Fazer um orçamento familiar é o primeiro passo para planejar os investimentos
- Sempre que receber uma oferta de aplicação, verifique se a pessoa está autorizada a oferecer títulos e se os mesmos de fato existem
- Agentes autônomos também devem ter registro na CVM e possuir vínculo com a entidade que dizem representar
- Agentes autônomos não podem receber dinheiro diretamente dos investidores
- Não há garantia de rentabilidade, podendo haver perda do capital investido
- Não acredite em promessas de ganhos fáceis ou muito elevados
- Não leve em consideração boatos, dicas e informações de fontes não autorizadas a aconselhar investimentos
- Investigue antes de investir
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