Diante de reclamações de consumidores prejudicados pela constante suspensão indevida da energia elétrica em seus domicílios, uma ação civil pública com pedido de liminar foi proposta, na segunda-feira (8), pela promotora de Justiça do Consumidor, Joseane Suzart, contra a Companhia de Energia Elétrica do Estado da Bahia (Coelba). Além dos depoimentos dos consumidores, a representante do Ministério Publico Estadual também considerou queixas prestadas ao Procon, onde constatou-se que, mesmo sendo formalizados alguns acordos, não houve solução da maioria dos casos. No processo, distribuído para a 15ª Vara Cível, Joseane busca o fornecimento "de forma ininterrupta e eficiente, a indenização de todos os consumidores que tenham sofrido danos materiais ou morais e que sejam adotadas medidas técnicas para que o serviço não sofra suspensões ou interrupções indevidas". Em caso de paralisação necessária, a promotora propõe que os usuários sejam comunicados pela Coelba com antecedência mínima de três dias. A ação pede ainda que os montantes pagos pelos usuários durante os períodos de suspensão ou interrupção sejam restituídos em dobro, de forma atualizada e corrigida.
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